quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O mundo em que eu vivo

No mundo em que eu vivo, coisas estranhas acontecem. A sensação é a de que existe um cérebro maléfico, que controla toda uma série de cabeças ocas e fúteis. Todas as pessoas gostam de amarelo. Todas as pessoas usam a mesma roupa, os mesmos sapatos. Todas querem ir aos mesmos restaurantes: caros, finos, supé chiques, supé in's! Todos querem ter o mesmo telemóvel e fazer as mesmas viagens. Todos concordam ou discordam dos mesmos assuntos.

E é aqui que reside o meu "problema". A minha cor preferida é o verde. Detesto saias compridas. Gosto de ir aos petiscos. Tenho um capa de telemóvel fluorescente e não tenho viajo, porque não tenho dinheiro (contudo a vontade é muita, confesso. Quem sabe para o ano que vem...). Eu não faço parte deste rebanho, e a não digo num eco infindável.

Isto não é mau. Para mim é óptimo. Mas derivado disto cresce todos os dias, a passos galopantes, a minha vontade de mudar de rumo, e de ambiente à minha volta. Estas pessoas estão-me a emparvecer.



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