sábado, 22 de outubro de 2016

O grande dia!

Acordámos no domingo, dia 7 de Agosto, calmos, tranquilos e felizes! Acima de tudo, era o aniversário do nosso macaquinho. Um ano, 365 dias de felicidade, aprendizagem, momentos que levaremos para toda a vida. Aprendemos tanto neste ano! Costumo dizer que quando o Dinis nasceu, ainda que me tenha tornado mãe, eu não fui logo mãe. Continuava a ser eu, mas agora com um bebé nos braços e um amor tão grande que eu nem sabia o que fazer com ele! Adorava reviver o meu parto, e os primeiros meses de vida dele, mas com a confiança que entretanto ganhei enquanto mãe do Dinis. É incrível, como continuamos a improvisar nisto de sermos mãe e pai, mas ao mesmo tempo ganhámos toda uma confiança, por conhecermos o nosso filho. E sei que a nossa vontade de fazer tudo bem, só pode significar que estamos certos. Ainda que a improvisar diariamente!

Ele acordou bem disposto, como costume. Veio para a nossa cama, brincou, viu bonecos! Fomos almoçar com os avós, bisavós e madrinha para que conseguíssemos passar algum tempo a celebrar em família, sem a confusão da festa da tarde.

Saímos de lá, deitei o Dinis para a sesta, e fui à maquilhagem que tinha marcada, enquanto a avó e bisavó produziam um catering para 300 pessoas, um exército, e um jantar informal na Casa Branca. Cheguei à perfumaria, de calções e chinelos, sentei-me na cadeira, e a rapariga perguntou que tipo de maquilhagem eu queria.

"-Algo que fique bem nas fotos, é que vou casar." - disse eu com tranquilidade.

Silêncio. Pânico. Rejubilo. Quando dei por mim tinha 5 funcionárias da loja à minha volta, com sugestões, super entusiasmadas e a fazer-me mooontes de perguntas sobre a boda (detesto esta palavra!). Foi aqui, e só aqui, que me caíu a ficha, e comecei a sentir que isto ia mesmo acontecer. Eu ia mesmo casar!

Depois de sair de lá, foi tudo a correr! Vir pra casa, vestir-me, preparar as últimas coisas! Deixei o Dinis dormir até ao último minuto, para aguentar a festinha toda. Atrasámo-nos, claro. O stress, colocar coisas no carro. Familiares perdidos, que vinham de longe a telefonar. Metade da família atrasada. Quando lá chegámos, já havia malta à porta.

Entrámos e foi tudo a correr. Montámos as mesas, pusemos as decorações. A malta da fun& tão entusiasmados e nervosos quanto nós! Dei-lhes uma caixa para a mão, que continha o meu bouquet e pétalas de rosa, para os convidados atirarem no fim da cerimónia. Eles mostraram-me onde estava o vestido escondido. Eu uma pilha de nervos, a ouvir as vozes de toda a gente muuuuito longe a perguntar "Mas porque é que estás tão nervosa?!" Ai ai...

A senhora da conservatória chegou, e foi como uma dança coreografada. Eu fui trocar de roupa, enquanto o Pedro, com o Dinis ao colo, reuniu os convidados todos cá fora. Disse que queriamos agradecer a presença de todos neste dia tão especial, e que tinhamos uma surpresa preparada para todos. E então..... Então a musica que escolhermos começou a tocar!

O Pedro ficou a dançar, com o Dinis ao colo, enquanto a equipa da Fun& montava o "altar" e eu saí no momento estratégico que tinhamos combinado, de vestido branco e bouquet. As caras que nos rodeavam são inesquecíveis! Algumas de choque, outras de interrogação... até que eu disse "Vamos casar!!!"

E foi lindo! Recebemos tantos abraços, vi tantas lágrimas de alegria, vi tantas pessoas genuinamente felizes por nós, que tive a certeza absoluta de que foi o melhor casamento que eu poderia ter programado! Foi um momento tão expontâneo, tão feliz... com tanto amor à nossa volta. Foi o casamento perfeito.











































Foi um dia épico!

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